A Pressa passou correndo por aqui

A pressa é a amargura do poeta,
sua essência.
Age escrevendo sem pensar
como um autômato.
Comete erros e baseados neles escreve
apesar de a escrita ser muito limitada para expressar verdadeiramente o que se sente...
talvez a língua dos anjos chegue perto...

Também errando por escrever rápido demais
como faz e estraga a linha de pensamento agora
(onde estava?
Ah sim.)
Como faz agora antes a minha fraqueza
a pressa.O que me torna irremediavelmente humano.
Porém, máquinas não erram (se sim é porque algum humano errou).

Máquinas são perfeitas mas não são deuses
(ainda.)

Voltando...máquinas não erram
e na pressa está o meu erro e prova de não ser uma máquina.
Sou parte de uma maior.

Onipresença.