Solitude

A poesia misteriosa
serenatas à lua cantou
despindo-a nua
gerando aurora.

Na poça da rua
gato a toma como companhia
e em seu olhar de tão profundo
cais rasgou...
e perdida navega mares
por entre ondas partidas
esperando ao entardecer amor florescer 
e acompanha o rastro poético
que deu na praia um abrigo...
e outrora, aurora nasceu.